Como só uma semana de paz na Armona não era suficiente o grupinho do costume decidiu mudar-se de armas e bagagens ou melhor de comida e bebida para a modesta Ilha da Armona.
Entre dia “familiares” e dias de grande revolução correu tudo minimamente bem, houve dias de tudo.
Dia da Chegada
Tendo sido a chegada bastante atribulada devido à quantidade de comida transportada (não falando na bebida) os nossos dois meninos decidiram tratar da saúde à bebida e a noite acabou com os dois meninos a descansar no sofá e a menina Ana a assar a carne porque mais ninguém sabia fazer… Ficou DIVINAL =) Obrigada Orlando foste um bom professor.

Dia da Kika


O amor da minha vida teve que ir comigo para a Armona, sim porque onde eu vou ela tem que ir. Porque a casa era habitada por muita gente achei por bem pedir autorização a todas as pessoas que iriam partilhar a casa com o meu terror, só ouve uma pessoa que disse “Não vou ser eu a opor-me mas vão ser os piores dias da minha vida” e ora vejam os piores dias da vida da Brandão:

Dia da Pesca ou da Boa Acção
Como habitual os meninos ao fim do dia (inicio para nós) foram pescar para o fim do mundo, e as meninas Ana, Rita e Indecisa decidiram ir ter com eles após a entrega ao barco da Brandão. O caminho era explícito mas não sei para quem…. Andamos, andamos, andamos e andamos e só víamos casas e areia, corremos aquela ilha quase toda e no fim bem lá no fim, perto da outra ponta da Ilha indicada por eles lá os encontramos, a eles e a UM RATO =). Mas isto não era tudo, estávamos nós descansadinhas a ver a boa da pescaria quando vimos um barco a ser levado pela maré… O inteligente do Liliano que não tem outro nome fui a nadar atrás do barco, como se aquilo fosse a vida dele, totó. Enfim ele lá tomou consciência em si e voltou para terra e lá tivemos que chamar a Policia Marítima, tarefa dificultada pelo 118 que só sabia dar-nos o número de Portimão !!! Enfim este dia foi um dia de “Boa Acção” sim porque o dono do barco, homem com cerca de 70 anos jogou-se a água num barco auxiliar do tamanho de uma bóia dos parques aquáticos e lá foi ele atrás do barco estando este já depois de Marim! Conhecendo a PM como devem conhecer ela só chegou quando o senhor chegou ao barco ou seja +/- 20 minutos depois.
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Dos restantes dias por enquanto não há fotos mas também acho que foram calmos, à excepção do dia em que cheguei do fim-de-semana que foi um pouco atribulado devido à desordem em que se encontrava a casa. O último dia também tem muito que se lhe diga e até merece um parágrafo à parte.
Após um belo e prolongado almoço decidimos ir ao café perto de casa porque não nos apetecia andar 1Km para ir aos outros. O Alvito decide ir comprar pistácios ao minimercado pertencente ao café por ter visto a mesa ao lado a come-los e lá nos entretemos a beber minis e a come-los. Fartos de estar no café e depois de uns belos meninos após o fim da embalagem dos pistácios salta uma mulher na nossa direcção que nos diz algo do género “Eu quero ver essa porcaria toda limpa quando se forem embora”. Indignados com a maneira da senhor nos abordar, o Manso apanhou os pistácios que se encontravam em cima da mesa colocando-os nos pires do café, depois levantamo-nos com a intenção de abandonar o café “convívio”, quando volta a vir um furação direito a nós abordando-nos da seguinte maneira:
Mulher – “Palhaços de merda vocês não limpam esta merda mas também não voltam aqui mais”
Cabanita – “Tem razão minha senhora, já não era nossa intenção voltarmos cá”
Mulher – “Homem estes palhaços andaram a gozar contigo o tempo todo! Drogados de merda”
A mulher queria atiçar o marido contra nós, mas como somos um grupo pacato e não virado para o espectáculo, que era o que a senhora queria, agarramos em nós e abandonamos aquele local com um ar bastante indignado e com muitas coisas por dizer, mas a senhor insistia e continuou a insultar-nos mesmo nós estando quase em casa. Enfim era o último dia naquela ilha e não queríamos arranjar confusões após quase duas semanas de estadia pacata.

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