Porque hoje é Sábado e ao Sábado é o dia da MINHA família, decidi escrever um post sobre esta maravilhosa família.
É tradição de à muitos anos atrás juntar a família toda ao sábado, no entanto no verão há sempre uns sábados que falham devido à praia, festas e outras famílias. No entanto o Avô, membro que manda em todos nós, dá consentimento que tal aconteça, desde que, seja esporadicamente. Este verão ainda não tinha tido um almoço com a família toda mas hoje recordei como é bom ter uma família. Desde conversas do euro milhões às reclamações da comida e de como esta é feita ao tom de voz alto e às risadas do membro mais novo da família nesta famelga há de tudo.
A família de todos os sábados, infelizmente, vai diminuindo de ano para ano, mas não há cá tristezas, à que continuar a comemorar este dia mesmo sendo só três! Sempre foi uma família em que o lema é a festa, há que haver sempre motivo para festa e para bolos, o resto é irrelevante.
Famílias como esta há poucas e ainda dizem por ai que família só há uma... engana-se quem diz isso porque pelo menos eu tenho três famílias e adoro-as bastante como se fosse só uma.
A família é a melhor coisas que alguem pode ter, falo por mim, andamos sempre juntos para tudo, não há cá rivalidades, quando um precisa que remédio temos todos se não ajudar. Lembro-me de ser bem pequena e de querer montar a arvore de natal e ter que andar a família toda de volta da arvore porque eu queria monta-la antes do almoço, é claro que o que eu queria é que a TiDiana chegasse com os chocolatinhos para eu começar logo a rouba-los!
Sábado é sinónimo de Família, bolos, caldeiradas feitas pelo avo, doce de figo caseiro, sobremesas da menina Salomé, abóboras partidas com o martelo (e até mesmo podres como a de hoje), pinturas, arrumações, licor de alfarroba, comida queimada ou no chão, e de muita alegria e de muito barulho!
Faz hoje dois anos que o meu pequeno desejo de ter um cão tornou-se realidade. Depois de ter tido o Pimpão e a Ika e de ter tido o desgosto de os dar à 8 anos atrás, desta vez apareceu na minha vida a Kikokas.
Com a intenção de obter um cão meigo para fazer companhia ao meu avô e ao mesmo tempo de guarda para guardar a mansão, procurei um perdigueiro, raça conhecida e pela qual tenho uma adoração especial, não fosse essa a raça das minhas primeiras beldades.
Numa tarde de verão em que ia andar pelos canis à procura do meu futuro animal de estimação recebo um telefonema a informar que já havia um cão para mim e até já tinham feito acordo com o dono sem o meu consentimento. Triste por não saber nada sobre o animal e por não me terem perguntado nada, ainda mais desiludida fiquei quando me dizem que é um cão feio e com um focinho achatado. Pensando no Bulldog Francês disse logo que não queria um bibelô lá para casa, ehehe.
Quando me levaram a escolher o cachorrinho em que eu ia dizer que não queria, qual não é o meu espanto quando me deparo com cerca de 11 Boxers lindos de morrer. Como devem calcular eu escolhi logo a primeira que chegou ao pé de mim, escolha mal feita, devia ter escolhido a última, sinal de menor hiperactividade diz agora a minha mae.
Depois de uma infância um pouco atribulada com duas mudanças de casa e perda do membro acolhedor, lá teve que vir morar comigo para o meu humilde apartamento. Sim, sim, somos 4 meninas a morar num T2 na rotunda do hospital. É importante dizer que ela se tem portado muito bem, não destruiu nada a nao ser um comando da TV e uns oculos de sol.
Quero desde já agradecer a todos os que ajudaram nesta mudança, que não foi facil, e principalmente aos treinadores Manuel e Sandra que desempenharam um papel fundamental na integração da kika na sociedade, é graças a eles e ao esforço da dona que neste momento a Kika não passeia as donas e conseguem as duas divertir-se imenso fazendo uma dupla fantástica.
Já que o ano passado não podemos festejar os teus anos este ano vai ser em grande! Muitos Parabéns minha "Piolha Fedorenta", foste a ultima e melhor prenda que o teu dono podia ter-me dado.
RSS Feed